domingo, 8 de junho de 2014

MOMENTO CULT - CONTOS NORTE-MINEIRO
02 – junho – 2014, 19 horas


Campus Unimontes – São Francisco-MG


}INTRODUÇÃO
 
}A Coordenação do Campus da Unimontes em São Francisco e 1º Período de Matemática 2014, com o propósito de realizar atividade pedagógica voltada para o desenvolvimento do acadêmico, promovem o Momento Cult: Contos Norte-Mineiro, como forma de enaltecer a intelectualidade do acadêmico norte mineiro, bem como a habilidade em trabalhar a poética recontando seus pensamentos e criações, com dinamismo inteligente que os fazem literatos de todos os dias. 

}JUSTIFICATIVA
}Como desenvolvimento do meio acadêmico e participativo para a integração Universidade-aluno, a Coordenação do Campus da Unimontes em São Francisco, na distribuição de deveres e responsabilidades do Curso de Matemática 1º Período, realiza o  Momento Cult intitulado Contos Norte-Mineiro, com o propósito de homenagear o contista moderno, construtor de reminiscências, notificando poeticamente momentos que o enalteceram socialmente. 

}MOMENTO CULT/ CONTOS NORTE MINEIRO
}OBJETIVOS (Geral e Específico)

}Manter atividade acadêmica no Campus, de modo a proporcionar a integração professor-aluno-sociedade através do conto, incentivando a leitura poética;
}Homenagear e representar o literato escritor de cada dia, capaz de (re)produzir perfeitamente aquilo que é de direito a todos através do conto;
}Dar significação às criações acadêmicas por suas habilidades em prosa poética;
}REFERENCIAL TEÓRICO-METODOLÓGICO  
 
}METODOLOGIA 
}Análise de contos para a caracterização e (re)produção de textos poéticos.
 
}CRONOGRAMA 
}28/05/2014 – Confecção de cartazes e faixas;
}28/05/2014 – Oficina para confecção de lembrancinhas para o Chá Poético;
}03/06/2014 – Fabricação de biscoitos e preparativos finais para o Chá Poético;
}02/06/2014 – Ornamentação do Campus para o Chá Poético;
}02/06/2014 – Preparo de bebidas para o Chá Poético;
}02/06/2014 – Realização do Chá Literário, às 19 horas.
 
}BIBLIOGRAFIA PRIMÁRIA 
}NOME de Autores brasileiros de contos
}NOME de Autores brasileiros de contos regionais
}NOME de Autores regionais de contos

}BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 
}Referência a autores homenageados
 
}ANEXOS (Opcional) 
 
}Relacionar recortes e informativos adicionais à representação do evento
}Relacionar fotos e contos adicionais à representação do evento

GÊNEROS LITERÁRIOS

Estrutura do Conto

1 – Unidade dramática

2 – Unidade de tempo
3 – Unidade de espaço 
4 – Número reduzido de personagens

5 – Diálogo dominante
6 – Descrição e narração (tendem a anular-se)
7 – Dissertação (praticamente ausente)


CONTO – História completa e fechada como um ovo. É uma célula dramática, um só conflito, uma só ação. A narrativa passiva de ampliar-se não é conto.Poucas são as personagens em decorrência das unidades de ação, tempo e lugar. Ainda em consequência das unidades que governam a estrutura do conto, as personagens tendem a ser estáticas, porque as surpreende no instante climático de sua existência. O contista as imobiliza no tempo, no espaço e na personalidade (apenas uma faceta de seu caráter).O conto se semelha a uma tela em que se fixasse o ápice de uma situação humana. 

ESTRUTURA - É essencialmente objetivo, horizontal e narrado em 3ª pessoa. Foge do introspectivismo para a realidade viva, presente, concreta. Divagações são escusadas. Breve história. Todas as palavras hão de ser suficientes e necessárias e devem convergir para o mesmo alvo. O dado imaginativo se sobrepõe ao dado observado. A imaginação, necessariamente presente, é que vai conferir à obra o caráter estético. Jamais se perde no vago. Prende–se à realidade concreta. Daí nasce o realismo, a semelhança com a vida.

LINGUAGEM – Objetiva; utilizar metáforas de imediata compreensão para o leitor; despe–se de abstrações e da preocupação com o rebuscamento.O conto desconhece alçapões subterrâneos ou segundas intenções. Os fatos devem estar presentes e predominantes. Ação antes da intenção.
Dentre os componentes da linguagem do conto, o diálogo é o mais importante de todos. Está em primeiro lugar; por dramático, deve ser tanto quanto possível dialogado.
Os conflitos, os dramas residem na fala das pessoas, nas palavras ditas, não no resto. Sem diálogos não há discórdia, desavença ou mal – entendido e, sem isso, não há conflito e nem ação.
As palavras como signos de sentimentos, de ideias, emoções, podem construir ou destruir. Sem diálogo torna–se impossível qualquer forma completa de comunicação. A música e a dança transmitem parcialmente tudo o que o homem sente ou pensa. O meio ideal de comunicação é a palavra, sobretudo na forma de diálogo.
O diálogo é a base expressiva do conto: diálogo direto, indireto e interior.
No conto, predomina o diálogo direto que permite uma comunicação imediata entre o leitor e a narrativa.

Se usado diálogo indireto em excesso, o conto falha ou é de estreante. Diálogo interior: trata–se de um requintado expediente formal, de complexo e difícil manuseio.
Outro expediente linguístico é a narração, que deve aparecer em quantidade reduzida, proporcional ao diálogo.

Os escritores neófitos ou inexperientes usam e abusam da narração, por ser um recurso fácil, que prescinde das exigências próprias do diálogo. É um recurso que tende a zero no conto.
A descrição ocupa semelhante lugar na estrutura do conto. Está fora de cogitação o desenho acabado das figuras. Ao contrário, o conto não se preocupa em erguer um retrato completo das personagens, mas centram–se nos conflitos entre as personagens.
A descrição da natureza ou do ambiente, ocupa ainda mais modesto, pois o drama expresso pelo diálogo, dispensa o cenário. O drama mora nas pessoas, não nas coisas e nem na roupagem. A descrição completa-se com 2 ou 3 notas singelas, apenas para situar o conflito no espaço.

TRAMA - Linear, objetiva.

A cronologia do conto é a do relógio, de modo que o leitor vê os fatos se sucederem numa continuidade semelhante à vida real.O conto, ao começar, já está próximo do epílogo. A precipitação domina o conto desde a primeira linha. No conto, a ação caminha claramente à frente.
Todavia, como na vida real, que pretende espelhar, de um momento para o outro deflagra o estopim e o drama explode imprevistamente. A grande força do conto e o calvário dos contistas consistem no jogo narrativo para prender o interesse do leitor até o desenlace, que é, regra geral, um enigma.
O final enigmático deve surpreender o leitor, deixar-lhe uma semente de meditação ou de pasmo perante a nova situação conhecida. A vida continua e o conto se fecha insequente. Casos há em que o enigma vem diluindo no decorrer do conto. Neste caso ele se aproxima da crônica ou corresponde a episódio de romance.

FOCO NARRATIVO – 1ª e 3ª pessoas.

O conto transmite uma única impressão ao leitor. Começo e epílogo: O epílogo do conto é o clímax da história. Enigmático por excelência deve surpreender o leitor.
O contista deve estar preocupado com o começo, pois das primeiras linhas depende o futuro do resto, do que terminar.O começo está próximo do fim. E o contista não pode perder tempo com delongas que enfastiam o leitor, interessado no âmago da história.
O início é a grande escolha. O contista deve saber como começar, o romancista.
A posição do leitor diante do conto é de quem deseja, às pressas, desentediar-se. Ele procura no conto o desenfado e o deslumbramento perante o talento que coloca em reduzidas páginas tanta humanidade em chama.O contista sacrifica tudo quanto possa perturbar a idéia de completude e unidade.


CONCLUSÃO

A narrativa passível de ampliar-se ou adaptar-se a esquema diversos, ainda que o seu autor a considere, impropriamente, não pode ser classificada de conto. 

domingo, 11 de abril de 2010

SEJA BEM-VINDO A ESTE ESPAÇO DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS!

Olá, acadêmicos.
Sejam bem-vindos a este espaço de leituras, de produção de textos. Aqui, vocês encontrarão leituras formativas e informativas.
Boas leituras!
Prof. Carlos Brandão.